Publicidade

A Federação Internacional do Motociclismo (FIM) barrou a participação de uma moto elétrica no Campeonato Mundial de SuperEnduro 2024. Será que a novidade era melhor que as rivais? Entenda o caso e por que a marca excluída quer uma ‘luta justa’ no Motocross.

Moto elétrica foi segregada?

A marca Stark Future gastou tempo, dinheiro e demais esforços para atender aos regulamentos da FIM para competir no Campeonato Mundial de SuperEnduro. Entretanto, de última hora a Federação mudou as regras e deixou a moto elétrica da marca de fora. Isso de acordo com a própria fabricante, claro.

moto elétrica

Taddy Blazusiak e toda a equipe da Stark estão animados para correr o Mundial… mas terão de se contentar com uma categoria exclusiva de motos elétricas – ao invés de competir diretamente com as motos a combustão

Segundo comunicado em março, a organização vai ter uma nova categoria de corridas de motocicletas elétricas, para correr nos mesmos eventos – mas não junto – da classe MXGP. É claro, a mudança repentina desapontou e pegou o time da Stark de surpresa.

Publicidade

De encontro a isso, o fundador e CEO da empresa, Anton Wass, disse que segregar motos elétricas, em uma classe separada, prejudica a essência da verdadeira da concorrência no motocross. Confira como o time da marca já se preparava para as competições:

Veja também:

Por que FIM mudou de ideia? 

De acordo com a FIM, o Mundial de SuperEnduro vai ter uma classe de moto elétrica exclusiva. Entretanto, rumores dão conta de que a Stark poderia chegar muito “competitiva” frente ao restante das motocicletas muito rapidamente. Para quem não lembra, a marca é a criadora da Varg, elencada como a moto elétrica off road mais potente do mundo. O modelo de produção tem 80 cavalos e 23,9 kgf.m de torque, no conjunto com apenas 110 kg.

Publicidade
moto elétrica

Como se não bastassem seus 80 cv, moto elétrica tem mais torque que uma enorme Triumph Rocket 3

Contudo, não apenas é apenas a força, mas a tecnologia da motocicleta que surpreende. Entre níveis de potência, torque e aceleração, a moto tem mais de 100 combinações. Claro, tudo isso seria ajustado às normas da competição. Mas claro, o grande potencial do projeto pode ter assustado os envolvidos no mundial SuperEnduro.

Além disso, Taddy Blazusiak, seis vezes campeão mundial, seria o responsável por guiar a moto elétrica no Campeonato Mundial de Super Enduro. Enfim, o projeto da Stark Future tinha tudo para surpreender as tradicionais motos off-road a gasolina, mas terá de mostrar seu potencial numa classe exclusiva para elétricas.

Publicidade
Fernando Santos
Jornalista amante do mundo da moto, vivendo destinos e sons. Ávido por novidades e crescido com o cheiro de motor dois tempos. [email protected]